segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Matsuri Sushi Lounge – Campeche (SC)

Mais um comentário/dica sobre nossa passagem pelo Campeche (SC) nessas férias.
Pra quem não dispensa um peixinho cru seja lá onde for, a praia oferece um restaurante especializado em comida japonesa da melhor qualidade. Chama-se: Matsuri Sushi Lounge (Av. Pequeno Príncipe, 1615) e funciona de terça a sábado, das 19h às 0h. Tem um espaço reservado, com aquelas mesinhas japonesas rentes ao chão e tatame, no qual só se entra descalço. É bem charmoso, com decoração típica e, apesar de terem outras locais de sushi no Campeche, é bem movimentado. A sugestão é ligar antes para garantir ume mesa - principalmente se for chegar depois das 20h. Há a opção À La carte e para quem adora comer sushi até explodir como a gente, tem o festival nas terça, quintas e sábados.

O serviço é bem interessante. As pessoas recebem um cupom para marcar quantas peças de cada qualidade de sushi deseja pedir, o que evita desperdício. As peças solicitadas e não consumidas são cobradas a parte (R$ 1,00) cada. Também garante um sushi especial, feitinho na hora. Na nossa ida ao Matsuri, pedimos seis temakis e a moça veio nos avisar que eles eram grandes e bem servidos, se queríamos essa quantidade mesmo. Mas claro que confirmamos – demos um desfalque de sushi. Os temakis são maravilhosos e bem recheados – muito peixe e pouco arroz.

Preço:

R$ 40 mulher
R$ 50 homem



terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pousadinha no Campeche

Na minha única semana de férias neste verão (a primeira de janeiro), eu e meu marido decidimos viajar para Santa Catarina. Passar uns diazinhos na praia, porque ninguém é de ferro. Saímos de Imbé no dia 3 de janeiro e rumamos para o Campeche, de onde retornamos no dia 7. Os cinco dias, apesar das 11 horas de BR-101 pra chegar até lá, valeram totalmente a pena. A demora foi culpa da “semi” duplicação da estrada, que quando virava pista única, se transformava em confusão... Ainda mais com os espertinhos que usam o acostamento como terceira pista.



A começar pela Pousada que ficamos: a São Sebastião da Praia , no Campeche. Fica a alguns metros da beira do mar e é totalmente aconchegante. São apartamentos com opção de dois quartos, cozinha com geladeira (não tem bebida nos quartos, elas podem ser compradas na recepção, o que facilita na hora do check out), banheiro e duas sacadas com vista para as árvores que refrescam o local. Tem piscina, salão de jogos (com sinuca, ping-pong e pebolim), restaurante com opção de bufê à noite, café da manhã muito bom - com sucos, bolos e pães..., quadra de futebol suíço e algumas salas para eventos. Também tem sagüis e passarinhos, com autorização do Ibama.






Como está em Floripa, claro, lotada de paulistas de todas as partes, principalmente adolescentes. Impressionante, a maioria deles com seus laptops, no MSN direto. Em vez de aproveitar toda a infraestrutura que o hotel oferece, se limitavam ao wireless.

Um charme do Campeche é que há algumas referências ao Saint-Exupéry, que na década de 20 passava pela região, quando era comandante da rota do correio aéreo francês. No local, era feito o reabastecimento dos voos de Buenos Aires a Paris. Ele aproveitava para descansar e conhecer as pessoas que habitavam o local. Hoje, a avenida principal se chama Pequeno Príncipe.




Fica a dica de hotel e praia totalmente aprovados.

Tarifas de alta temporada
Janeiro
(02/01 a 31/01/2011)
* R$ 220 para 01 pessoa
* R$ 250 para 02 pessoas
* R$ 320 para 03 pessoas
* R$ 390 para 04 pessoas
* R$ 70 pessoa extra
Fevereiro
(01/02 a 28/02/2011)
* R$ 120/dia para 01 pessoa
* R$ 160/dia para 02 pessoas
* R$ 220/dia para 03 pessoas
* R$ 280/dia para 04 pessoas
* R$ 60 pessoa extra
Carnaval
(04/03 a 09/03/2011)
* R$ 1.050 para 01 pessoa
* R$ 1.350 para 02 pessoas
* R$ 1.700 para 03 pessoas
* R$ 2.050 para 04 pessoas
* R$ 350 pessoa extra

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Falhas



A consultoria de marketing passou longe desse salão de beleza, que oferece promoção no site de compras coletivas da RBS hoje: o Desejo Mania.
Eu que nao faço nada no meu cabelo em um local que se chama: Bad Hair...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Caso Ronaldinho

Reproduzo aqui o maravilhoso texto de Juremir Machado da Silva sobre a novela Ronaldinho-Grêmio. Muito perspicaz. Só podia ser colorado.
Disponível no blog do jornalista


A segunda traição de Ronaldinho, ou a segunda bola nas costas não se esquece

O Grêmio desistiu de Ronaldinho.
Assim que soube que Ronaldinho havia desistido do Grêmio.
Quero me solidarizar com os torcedores gremistas.
Levar um chifre é humano e qualquer um perdoa.
Dois, da mesma pessoa, é desumano.
Quando Ronaldinho foi embora, levou o maior patrimônio móvel do Grêmio: ele mesmo.
Sem que ninguém pagasse nada na hora.
Na luta, o Grêmio recuperou uns caraminguás.
Agora, Ronaldinho queria levar o maior patrimônio imóvel do Grêmio, o Olímpico.
O Grêmio, marido traído desesperado, aceitava pagar um valor (100 milhões) maior do que o da sua casa, que será vendida por 80, para ter de volta o maior amor da sua vida, aquele que o deixou chorando na janela.
O menino pobre não podia perder a oportunidade da sua vida.
Agora, o homem rico não pode perder mais uma oportunidade na sua vida.
Eu pensava que a imagem mais retumbante deste milênio era a dancinha do Kidiaba humilhando o Inter.
Eu pensava que o mico do milênio era o Mazembe eliminando o Inter.
Estamos na sociedade do espetáculo: uma imagem mata a outra.
Aceleração vertiginosa. Tudo passa. Nada permanece.
Como dizia Marx, tudo o que é sólido desmancha no ar.
A começar pelos nossos melhore sonhos.
A imagem dos funcionários do Grêmio retirando as caixas de som para a festa que não aconteceu suplantou todas às imagens que vi até agora em melancolia, tristeza, luto, peso, plástica e estética, estética de um fracasso.
Entrará para a história da antropologia visual do século XXI, a exemplo daa imagem dos aviões entrando na segunda torre do World Trade Center, como uma das imagens mais impressionantes de todos os tempos.
Duro mesmo é ter de pagar pela aparelhagem de som que não foi usada.
Eu me solidarizo.
Ronaldinho frustou o Grêmio quando foi embora.
Frustrou o Grêmio quando foi anulado pelo Ceará na final do mundial em que o Inter bateu o Barcelona.
Frustrou o Grêmio ao preferir o Flamengo.
Ainda resta uma esperança. Ele ainda não assinou.
Quem sabe, por amor, vem implorar para, enfim, ser aceito.
Eu sempre tento me colocar no lugar dos outros para entender suas razões.
Coloquem-se no lugar de Ronaldinho.
Entre ser amado por quatro milhões de torcedores ou por cem milhões, preferiu a segunda hipótese.
Entre ter um jogo do seu time em rede nacional de tevê de vez em quando e ter dois jogos por semana mostrados para todo o Brasil, preferiu a segunda hipótese.
Entre Ipanema (Porto Alegre) e Barra da Tijuca, preferiu a segunda hipótese.
Entre a Rede Baita Sol e a Rede Globo, preferiu a segunda hipótese.
Entre a festa vigiada e a festa liberada, preferiu a segunda hipótese.
Ronaldinho é o homem da segunda hipótese.
O Grêmio será sempre a primeira. Possibilidade.
Afinal, no Fla, estará mais perto da seleção brasileira, do Cristo (Redentor) e do Galvão Bueno.
Pensando bem, Ronaldinho foi razoável.
Ele ama o Grêmio. Mas amores, amores, negócios à parte.
O problema é que o segundo chifre não se esquece.
Tem lado positivo: a simetria. Um de cada lado.
Um só é coisa de rinoceronte e de unicórnio.
Digo isso sem coloradismo. Digo friamente.
Eu faria o mesmo que o Grêmio. Até cantaria com o genial Lupícinio Rodrigues: você sabe o que ter um amor, meu senhor, e depois ver esse amor nos braços de um outro qualquer.
O problema, mais um problema, é que Grêmio queria que a parte do Milan saísse do bolso do Ronaldinho.
Seria um prejuízo enorme para ele: oito milhões em cem.
Tinha gavião, quer dizer, urubu, aceitando livrar o craque desse pepino.
Eu digo aos gremistas como coirmão enlutado: ele ainda pode vir.
Nem que seja depois do Flamengo.
Assim como certos cantores, depois do Olympia e do Canecão, vão a Cacequi.
Amor é para sempre.
O Grêmio provou sua imensa capacidade de amar.
Outra sugestão musical com gosto gaúcho: Kleiton e Kledir: vou ficar na sua vida como uma paixão mal-resolvida...
Como é triste o amor...
Como dói!