segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Buscas para 2012
Não sou de fazer planos para o ano que inicia - fico muito frustrada se não consigo cumprir. Mas para 2012, acabei definindo objetivos. Não que outras pessoas se interessem pelo que eu pretendo fazer em 2012, mas alguns pontos eu compartilho aqui - até para reforçar meu compromisso de executá-los.
Eis:
- Assistir a 100 filmes – não importa se na TV, DVD ou cinema (comecei bem, no primeiro dia do ano, já assisti a 3)
- Ler, pelo menos, 12 livros (ano passado comecei bem, mas depois degringolou)
- Fazer as receitas dos dois livros que comprei e compartilhar no blog (só to esperando eles chegarem pra começar)
- Atualizar meus blogs mais frequentemente (vou arrumar tempo)
- Começar a fazer algum trabalho voluntário – com idosos ou crianças
- Cuidar da minha saúde e alimentação – com pilates, exercícios e nutricionista
Vamo que vamo.
Feliz 2012 e suas resoluções!
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Escola da Ponte, um exemplo inspirador
Pelo terceiro ano consecutivo fiz a cobertura do Congresso Internacional de Inovação, da Fiergs – um evento já tradicional que traz palestrantes de diferentes países para falar sobre inovação, com teorias e casos práticos relacionados ao tema. Nesses três anos, uma das apresentações que mais me chamou a atenção foi a Escola da Ponte, uma unidade de ensino nada tradicional de Portugal, apresentada por um dos fundadores José Pacheco. Lá, os alunos não são agrupados de forma padronizada, por idade, séries e turmas, como acontece na maior parte das escolas, se reúnem a partir de interesses comuns e aprendem na prática lições como geometria espacial, cálculos, língua portuguesa, história... Por se tratar de uma instituição pública, aceita todo tipo de aluno, especialmente os ditos “casos perdidos” e é uma das mais bem avaliadas em Portugal. No local, todos aprendem, inclusive os professores, a troca de informação não é unilateral, é multilateral.
No Congresso, Pacheco comentou sobre o caso de três meninos, vindos da Febem – presos por roubo e estupro – que chegaram à instituição tachados como “casos perdidos”. Chegando lá, foram questionados sobre o que gostariam de fazer. Disseram que adoravam pássaros e desejavam de construir um aviário para alojá-los. Foram incentivados a botar a mão na massa. Primeiro, decidiram quantos animais seriam colocados no local, para que, depois, procurassem a professora de matemática, que os ensinaria como calcular a área necessária. Depois, fizeram orçamento dos materiais que seriam utilizados para a elaboração. Construíram o local e depois apresentaram para todos os colegas, que os aplaudiram. Nunca mais cometeram crimes. Ou seja, casos perdidos que foram reinseridos na sociedade, em vez de permanecerem na marginalidade. Enfim, a Escola da Ponte deixa uma lição de que tudo pode ser diferente e mais prazeroso. No mesmo congresso, também foi apresentado o programa One Laptop Per Child, que já é conhecido, e sobre o qual pretendo escrever em uma próxima oportunidade...
Infelizmente, as escolas brasileiras e, claro, de outros países, públicas ou privadas, ainda preparam os alunos para decorar matérias e passar no vestibular, e só. O pior é que, apesar do foco no ensino superior, apenas cerca de 10% da população têm acesso a ele. Então, de que adianta? Alguém lembra das fórmulas de química, do Movimento Retilíneo Uniforme, da física? Não que isso seja pouco importante, o problema é que apenas decoramos, muitas vezes, não compreendemos e com o passar dos anos, esquecemos. Estamos ai, com déficit de profissionais em áreas técnicas, mas seguimos insistindo em capacitar para a universidade. Temos muitos graduados em diversas áreas, frustrados, porque foram sempre incentivados a ter o curso superior, muitas vezes, sem nem saber porquê.
José Pacheco, um dos fundadores
No Congresso, Pacheco comentou sobre o caso de três meninos, vindos da Febem – presos por roubo e estupro – que chegaram à instituição tachados como “casos perdidos”. Chegando lá, foram questionados sobre o que gostariam de fazer. Disseram que adoravam pássaros e desejavam de construir um aviário para alojá-los. Foram incentivados a botar a mão na massa. Primeiro, decidiram quantos animais seriam colocados no local, para que, depois, procurassem a professora de matemática, que os ensinaria como calcular a área necessária. Depois, fizeram orçamento dos materiais que seriam utilizados para a elaboração. Construíram o local e depois apresentaram para todos os colegas, que os aplaudiram. Nunca mais cometeram crimes. Ou seja, casos perdidos que foram reinseridos na sociedade, em vez de permanecerem na marginalidade. Enfim, a Escola da Ponte deixa uma lição de que tudo pode ser diferente e mais prazeroso. No mesmo congresso, também foi apresentado o programa One Laptop Per Child, que já é conhecido, e sobre o qual pretendo escrever em uma próxima oportunidade...
Infelizmente, as escolas brasileiras e, claro, de outros países, públicas ou privadas, ainda preparam os alunos para decorar matérias e passar no vestibular, e só. O pior é que, apesar do foco no ensino superior, apenas cerca de 10% da população têm acesso a ele. Então, de que adianta? Alguém lembra das fórmulas de química, do Movimento Retilíneo Uniforme, da física? Não que isso seja pouco importante, o problema é que apenas decoramos, muitas vezes, não compreendemos e com o passar dos anos, esquecemos. Estamos ai, com déficit de profissionais em áreas técnicas, mas seguimos insistindo em capacitar para a universidade. Temos muitos graduados em diversas áreas, frustrados, porque foram sempre incentivados a ter o curso superior, muitas vezes, sem nem saber porquê.
José Pacheco, um dos fundadores
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Elogio à Vonpar...
“Coloquei R$ 2,00 em uma máquina de refrigerantes na Estação Mercado que não me deu nem a lata nem devolveu o dinheiro. Liguei para a Vonpar, descrevi o acontecimento, informei meus dados e endereço. No feriado de Finados, um funcionário foi até minha residência, em Esteio, e me entregou a lata de Coca-Cola”. Bom, é de elogiar mesmo.
Fonte: Newsletter Fernando Albrecht
Ações simples como essas precisam ser destacadas mesmo. Do jeito que as empresas andam tratando seus clientes, a Vonpar praticou a exceção...
Fonte: Newsletter Fernando Albrecht
Ações simples como essas precisam ser destacadas mesmo. Do jeito que as empresas andam tratando seus clientes, a Vonpar praticou a exceção...
terça-feira, 1 de novembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Coisas da vida
Na noite da última segunda-feira, o pai de uma grande amiga minha - sabe aquela pessoa que tu pode ficar anos sem falar, que nada muda? - descansou, assim como o meu. Era um cara guerreiro, lutou pela vida, tbm assim como meu pai. Praticava voo livre, e hoje tá sobrevoando os céus e iluminando todos os queridos que ficaram por aqui, principalmente as duas filhas lindas que ele deixou como legado.
Passados mais de três anos da morte do meu pai, diariamente, ainda penso nele. Nesta semana, ainda mais. O sentimento vai se transformando, mas a lição que ficou pra mim é a de que temos sempre que demonstrar e falar tudo que sentimos para as pessoas que amamos, por mais que a correria do dia a dia impeça. Quando meu pai descansou, tive a certeza de que nada ficou pra ser dito. Foi isso que me deixou mais tranquila pra aceitar melhor a ausência dele. Como disse um amigo nosso ontem, durante o velório do tio Antonio, é só ai que temos conhecimento do significato da expressão "nunca mais".
Novamente, repito este post. Um texto que fiz alguns meses depois que ele se foi. Volta e meia escrevo algo sobre ele, seja numa folha de papel, ou no computador. É uma maneira de manter ele vivo nas minhas lembranças. Quero contar muitas histórias pros meus filhos, para que eles tenham uma pequena ideia de quem foi o avô deles. Um cara que, não é pq era meu pai, mas foi um dos caras mais sensacionais que Deus colocou neste mundo. Quando releio esse texto, gosto de imaginar cada detalhe desse relato.
Nós
Só hoje eu consigo entender o real sentido da saudade, essa palavra que só existe no bom e velho português.
Dói tanto e, ao mesmo tempo, é tão bom lembrar de momentos especiais que nunca mais serão vividos com aquelas pessoas que a gente mais ama.
Lembrar dele dando conselhos, rindo até se finar de comédias pastelão, como só nós sabíamos fazer. Ouvir ele dizer: vai sair de cabelo molhado, filha? E me atender ao telefone daquele jeito tranqüilo: - Oi minha filha, tudo bem? Segurar minha mão e dizer: - que mão gelada!
Aquele meu gesto de passar a mão no colarinho dele e ouvir: Caspa, eu? Tal como a propaganda que assistimos quando eu era criança.
E aquela cãimbra que dava no minguinho do pé, toda vez que aparecia uma cena de sexo na TV. Só há pouco a gente comentou sobre isso...
A educação de sempre: Por favor! Obrigada! De nada! mesmo entre as pessoas mais próximas. Os ensinamentos de honestidade, sempre! Incluindo avisar o Boticário que o cheque dado para comprar aquele presente nao tinha entrado na conta.
O respeito entre ele e ela, mesmo com 52 anos de casados. A preocupação com a alimentação e a liberdade que ele sempre deu pra escolhermos nosso futuro, sempre aconselhando o que poderia ser melhor, mas sem pressão, nunca! Essa palavra não fazia parte do vocabulário dele.
O ciuminho que ela tinha, pq a gente tava sempre grudado, quando ela dizia que eu gostava mais dele do que dela: o que nao é verdade, amo os dois igualzinho!
O obrigada e os olhinhos brilhando toda vez que eu trazia bala da Sweet Sweet Way. A última banana split que tomamos no Habib's.
O café preto que fazia todas as tardes e levava pra "véia" dele.
Obrigada por todo carinho, pelas sombrancelhas grossas e até pela testa larga. Tanto orgulho pelos 18 anos de luta, por ter me acompanhado nos melhores e piores momentos, por ter feito tudo isso, em parte, por mim.
Queria tanto que tu pudesse ler tudo isso. Mas o que importa é que nada ficou por ser dito. Fiz tudo que podia pra demonstrar tudo nesses 26 anos.
Fica em paz, que a saudade vai aumentar, mas vou me esforçar pra aprender a conviver com ela.
Te amo, como eu sempre disse!
Passados mais de três anos da morte do meu pai, diariamente, ainda penso nele. Nesta semana, ainda mais. O sentimento vai se transformando, mas a lição que ficou pra mim é a de que temos sempre que demonstrar e falar tudo que sentimos para as pessoas que amamos, por mais que a correria do dia a dia impeça. Quando meu pai descansou, tive a certeza de que nada ficou pra ser dito. Foi isso que me deixou mais tranquila pra aceitar melhor a ausência dele. Como disse um amigo nosso ontem, durante o velório do tio Antonio, é só ai que temos conhecimento do significato da expressão "nunca mais".
Novamente, repito este post. Um texto que fiz alguns meses depois que ele se foi. Volta e meia escrevo algo sobre ele, seja numa folha de papel, ou no computador. É uma maneira de manter ele vivo nas minhas lembranças. Quero contar muitas histórias pros meus filhos, para que eles tenham uma pequena ideia de quem foi o avô deles. Um cara que, não é pq era meu pai, mas foi um dos caras mais sensacionais que Deus colocou neste mundo. Quando releio esse texto, gosto de imaginar cada detalhe desse relato.
Nós
Só hoje eu consigo entender o real sentido da saudade, essa palavra que só existe no bom e velho português.
Dói tanto e, ao mesmo tempo, é tão bom lembrar de momentos especiais que nunca mais serão vividos com aquelas pessoas que a gente mais ama.
Lembrar dele dando conselhos, rindo até se finar de comédias pastelão, como só nós sabíamos fazer. Ouvir ele dizer: vai sair de cabelo molhado, filha? E me atender ao telefone daquele jeito tranqüilo: - Oi minha filha, tudo bem? Segurar minha mão e dizer: - que mão gelada!
Aquele meu gesto de passar a mão no colarinho dele e ouvir: Caspa, eu? Tal como a propaganda que assistimos quando eu era criança.
E aquela cãimbra que dava no minguinho do pé, toda vez que aparecia uma cena de sexo na TV. Só há pouco a gente comentou sobre isso...
A educação de sempre: Por favor! Obrigada! De nada! mesmo entre as pessoas mais próximas. Os ensinamentos de honestidade, sempre! Incluindo avisar o Boticário que o cheque dado para comprar aquele presente nao tinha entrado na conta.
O respeito entre ele e ela, mesmo com 52 anos de casados. A preocupação com a alimentação e a liberdade que ele sempre deu pra escolhermos nosso futuro, sempre aconselhando o que poderia ser melhor, mas sem pressão, nunca! Essa palavra não fazia parte do vocabulário dele.
O ciuminho que ela tinha, pq a gente tava sempre grudado, quando ela dizia que eu gostava mais dele do que dela: o que nao é verdade, amo os dois igualzinho!
O obrigada e os olhinhos brilhando toda vez que eu trazia bala da Sweet Sweet Way. A última banana split que tomamos no Habib's.
O café preto que fazia todas as tardes e levava pra "véia" dele.
Obrigada por todo carinho, pelas sombrancelhas grossas e até pela testa larga. Tanto orgulho pelos 18 anos de luta, por ter me acompanhado nos melhores e piores momentos, por ter feito tudo isso, em parte, por mim.
Queria tanto que tu pudesse ler tudo isso. Mas o que importa é que nada ficou por ser dito. Fiz tudo que podia pra demonstrar tudo nesses 26 anos.
Fica em paz, que a saudade vai aumentar, mas vou me esforçar pra aprender a conviver com ela.
Te amo, como eu sempre disse!
domingo, 18 de setembro de 2011
Nossa Senhora das Maravilhas
Ontem, enquanto esperava meu marido, dei uma volta pela 24 de outubro. Entrei descompromissada na Galeria Champs Elysees e me deparei com uma grata surpresa: a Garage Sale Nossa Senhora das Maravilhas. Lembra daquelas cenas nos filmes norte-americanos, em que as pessoas separam tudo que não usam mais e comercializam para os vizinhos? Pois é mais ou menos esse o conceito: vender roupas e acessórios de marcas famosas, novos ou semi-novos em bom estado. É mais que um brechó, os produtos são de lojas que fecharam, ou de pessoas que têm roupas novas, mas com pouco uso ou mesmo com etiqueta. A Nossa Senhora das Maravilhas oferece o serviço de consignação, que consiste em levar um produto e receber uma quantia referente à peça quando ela for comercializada.
Na minha garimpada, encontrei sapato da Dateli por R$ 70,00, sapatilha da Melissa por R$ 40, um casaco vermelho da Zoomp, da Triton, blusa da M. Officer, dezenas de bolsas, uma mais bonita que a outra. Enfim, dá pra se divertir muito por lá. Além da dona da loja, que atende, e é uma fofa (esqueci de perguntar o nome dela). Dá dicas, toda a atenção do mundo e trata súper bem os clientes. ADOREI! Voltarei muitas vezes lá.
Ela e a irmã mantém um blog sobre a loja, onde é possível conhecer mais sobre o negócio e saber das novidades: Nossa Senhora das Maravilhas
Na primeira visita ao local, minha aquisição foi a blusa abaixo, por R$ 22,50.
Fica a dica!
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Um vestido e um amor
Muita gente sabe, mas coisas legais devem ser divulgadas... A linda Débora Fallabela, além de ótima atriz tem uma grife de vestidos, um mais fofo que o outro. Chama-se: Un vestido y um amor. Eu sou suspeita pra falar, sou uma grande fã deste tipo de “vestimenta”. Tem coisa mais prática do que acordar, pegar uma única peça, uma sapatilha ou sandália e sair pra trabalhar? Pois a marca da Débora, em parceria com a estilista Mariana Aretz, oferece as mais lindas e diferentes opções – tem pra todos os gostos, das mais tradicionais às mais ousadas, pras delicadas e para as nem tanto... Além de vender em atelier próprio e algumas multimarcas, as roupas podem ser compradas pela internet tbm no site da marca . Tem ate dica de como se deve fazer para tirar as medidas, antes de fazer o pedido online – o que reduz a chance de dar algo errado.
Pra quem mora em Porto Alegre, acabo de me dar conta de uma boa notícia:
Vende na Loja Santeira: Rua da República, 38 – 3207-45.65
Abaixo, alguns dos que eu mais gosto:
Pra quem mora em Porto Alegre, acabo de me dar conta de uma boa notícia:
Vende na Loja Santeira: Rua da República, 38 – 3207-45.65
Abaixo, alguns dos que eu mais gosto:
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